Em um ano, tudo mudou. Ao ficar fora do pódio nas Olimpíadas de Tóquio, o Brasil viu estremecer sua aura de favorito. Depois de décadas, se viu ameaçado. As quedas inesperadas na Liga das Nações deste ano aumentaram a pressão e tiraram a seleção do topo do ranking após mais de vinte anos. A partir desta sexta-feira, porém, a seleção tenta um recomeço. Ao entrar em quadra do ginásio de Liubliana para encarar Cuba, a equipe de Renan Dal Zotto fará sua estreia no Mundial de vôlei masculino 2022 sob olhares desconfiados. Ainda assim, tentará se provar forte para buscar o quarto título da competição.
O Brasil estreia contra Cuba nesta sexta-feira, às 6h. O sportv2 transmite a partida ao vivo, e o ge acompanha tudo em tempo real
Renan Dal Zotto sabe que a equipe vive um momento turbulento. A queda do topo no ranking fez com que as críticas se voltassem à seleção. Em processo de renovação, afirma que o time ainda busca sua melhor forma. Ainda assim, acredita em um equilíbrio no Mundial, que também tem a Polônia como sede.
– A palavra chave é processo. Toda renovação é um processo, leva tempo. Não existe uma magia em que se coloca um garoto e vai funcionar de uma hora para outra. Pensando como time, essa mescla de jogadores mais experiente vai acrescentar muito a esses garotos. Tivemos alguns momentos na Liga das Nações em que perdemos jogadores. Obrigatoriamente, a molecada teve de jogar. O novo formato do ranking é um pouco ingrato, você não pode cometer erros. Mais do que nunca, temos de focar e buscar o nosso melhor. Muitas seleções não ligam para isso. São modelos que temos de entender. No nosso, sempre buscamos a melhor performance possível, mas também focando em renovação.
O Brasil chega ao Mundial sem o rótulo de favorito. França, Polônia e Estados Unidos surgem como principais candidatos ao título da competição. Renan, porém, acredita em uma competição aberta.
– Hoje existe um equilíbrio enorme entre seis, sete seleções. A França é, sem dúvida nenhuma, a melhor seleção do mundo. Os Estados Unidos cresceram demais, uma seleção também que está correndo firme. E a Polônia talvez seja a que tenha mais capital humano. É uma competição aberta, todo mundo vai com o que tem de melhor naquele momento. Vai ser uma competição que vai nos balizar bem para saber como estamos.
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