O Palmeiras enviou um novo ofício à CBF em que pede para que a entidade trace a linha de impedimento na origem da jogada que gerou o gol do São Paulo no clássico da última quinta-feira, pela Copa do Brasil.
O pedido veio a partir da resposta da confederação, que após o primeiro ofício do clube admitiu ter havido um erro no protocolo do VAR ao não traçar a linha para verificar se a posição de Calleri era irregular no início do lance que originou o pênalti tricolor, que decretou o 2 a 1 no tempo normal.
O Verdão havia mandado um primeiro ofício logo depois do clássico e agora enviou este novo documento visando a transparência completa do lance e o desenvolvimento do futebol brasileiro.
No domingo, Rogério Ceni, técnico do São Paulo, também falou que a CBF deveria mostrar se o seu jogador estava impedido. Ao apresentar o vídeo com a conversa do VAR sobre o lance, a entidade já havia indicado o erro por não ter sido traçada a linha.
O Verdão se mostrou indignado com a conversa entre o árbitro Leandro Vuaden e a equipe do vídeo. O clube questionou em um primeiro ofício à CBF a posição de Calleri, a disputa entre o centroavante e Gustavo Gómez dentro da área do Palmeiras, e um pênalti em Dudu no primeiro tempo, que o VAR não recomendou a análise da imagem.
A CBF respondeu que no lance a favor do Verdão, o camisa 7 dobrou os joelhos e por isso não foi pênalti. Sobre a penalidade a favor do São Paulo, a confederação sustenta que a infração aconteceu, e o contato de Calleri em Gómez não foi suficiente para ser marcada falta no capitão palmeirense.
Na explicação ao Palmeiras, a CBF diz que os árbitros que erraram o protocolo do VAR do Choque-Rei foram mandados ao Programa de Assistência ao Desempenho de Arbitragem (Pada).
Os árbitros de vídeo Emerson de Almeida Ferreira e Marcus Vinicius Gomes, que trabalharam no jogo entre Palmeiras x São Paulo pela Copa do Brasil, foram retirados pela CBF da escala da 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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