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Peyton Manning está no Hall da Fama do futebol americano profissional.
O único jogador a ser nomeado por cinco vezes como MVP da NFL e bicampeão do Super Bowl foi condecorado na noite do último domingo (8) com os outros membros da classe de 2021. Manning, que anunciou a aposentadoria há cinco anos, defendeu o Indianapolis Colts e Denver Broncos e conquistou títulos com as duas franquias.
O ex-quarterback que cansou de mudar as chamadas na linha de scrimmage e que quebrou inúmeros recordes, aproveitou para alfinetar o limite de tempo estabelecidos de discurso. Além dos ex-atletas introduzidos ao Hall da Fama deste ano, também discursaram os membros da classe de 2020 e a classe especial do centenário – que tiveram suas respectivas consagrações postergadas por conta da pandemia da COVID-19.
“A classe de 2021 gostaria de agradecer aos membros do Hall da Fama dos anos anteriores pelos longos discursos, que nos forçaram a falar sobre nossas carreiras em apenas seis minutos. Gostaria de fazer um agradecimento especial pela presença do meu velho rival Ray Lewis que acaba de terminar o discurso que ele iniciou em 2018”, disse Manning, que foi apresentado pelo seu pai, Archie Manning, membro do Hall da Fama do futebol americano universitário.
Além de Manning, a classe de 2021 incluiu outros dois ex-jogadores introduzidos ao Hall da Fama no primeiro ano de elegibilidade. Charles Woodson, defensive back que venceu o Heisman Trophy em 1997 à frente de Manning, e o ex-wide receiver Calvin Johnson, que passou a carreira inteira defendendo o Detroit Lions.
Completam a classe, John Lynch, ex-safety do Tampa Bay Buccaneers e Denver Broncos, e agora general manager do San Francisco 49ers, ao ser condecorado após sete anos de elegibilidade, o ex-guard Alan Faneca, vencedor de Super Bowl com o Pittsburgh Steelers, o técnico Tom Flores, que levou os Raiders a duas conquistas, Drew Pearson, ex-recebedor dos Cowboys na década de 1970 e Bill Nunn, ex-membro da equipe de scouts dos Steelers.
Maior campeão da história da liga com sete Super Bowls no currículo, Tom Brady esteve presente na cerimônia a convite de Manning. O ex-quarterback de Colts e Broncos manteve o bom humor e lembrou que Brady terá de aguardar até 2035 para entrar no Hall da Fama, já que aos 44 anos de idade ainda não quer saber de se aposentar.
Quanto à NFL, Manning pediu para todos os envolvidos na liga que “incendeiem o futuro do esporte. Do contrário, não estaremos fazendo justiça ao futebol americano. Trata-se de cultivar o esporte para viver outro dia, outro ano. O futuro deste jogo depende de nós”.
No one loves football quite like Peyton Manning.
What a speech. 👏
📺: #PFHOF21 Enshrinement on @nflnetwork pic.twitter.com/dm3HydH9GH
— NFL (@NFL) August 9, 2021
Tom Flores, o primeiro a vencer um Super Bowl como jogador, assistente técnico e treinador, enfatizou a importância de manter a paixão pelo esporte acesa.
“Ninguém chega a lugar algum sozinho. A coletividade está e sempre estará presente neste jogo. Muitas pessoas me ajudar a ter sucesso nessa liga. Os torcedores dos Raiders estão por toda parte”, disse Flores.
O Pittsburgh Steelers foi a equipe mais representada na cerimônia com cinco ex-integrantes da franquia introduzidos ao Hall da Fama. Faneca superou a epilepsia para se tornar um dos jogadores de linha ofensiva mais dominantes da história da NFL.
“Eu sempre disse que essa condição que tenho não me impediria de realizar meus sonhos. A epilepsia faz parte da minha vida, mas isso não define quem eu sou. Nós temos o controle do nosso destino”, afirmou Faneca.
Charles Woodson utilizou o tempo de discurso para prestar homenagem a sua mãe. O jogador foi nomeado como calouro defensivo do ano de 1998, defendendo os Raiders, e venceu o prêmio de jogador defensivo do ano 11 anos depois, já com a camisa dos Packers.
“Eu amo muito minha mãe. Tudo que sou e que mostrei enquanto jogador eu devo a minha mãe. A paixão, o trabalho e comprometimento. Eu devo tudo a ela”.
Calvin Johnson, um dos ex-jogadores mais jovens a ser introduzido ao Hall da Fama, falou sobre a mentalidade que o tornou um dos melhores wide receirers de todos os tempos.
“Eu sempre colocava na minha cabeça que seria o recebedor mais dominante da NFL”.
O apelido de Megatron fazia jus ao que Johnson entregava em campo. O ex-jogador dos Lions acumulou 731 recepções, 11.619 jardas recebidas e 83 touchdowns em nove temporadas de carreira profissional.
John Lynch, elegível ao Hall da Fama por sete anos e campeão do Super Bowl pelos Buccaneers, era considerado um técnico dentro de campo. O agora general manager dos 49ers falou em crença e a importância dos jogadores de hoje em fazer a diferença.
“Que privilégio ser introduzido ao Hall da Fama com amigos ao meu lado. É preciso acreditar muito para chegar até aqui. E isso tem de ser nutrido dia após dia, é como combustível. É preciso abrir mão de muitas coisas, de ter comprometimento com a profissão, com o jogo. Eu encorajo cada um de vocês a trilhar esse caminho”, disse Lynch.
Drew Pearson fez história com a camisa dos Cowboys e foi indicado para o time da década de 1970. O jogador ficou conhecido por ter agarrado a primeira Hail Mary em passe do ex-quarterback Roger Staubach nos playoffs de 1975 contra o Minnesota Vikings.
“Não se trata de quanto tempo pode demorar para você estar no Hall da Fama. É sobre o quanto você pode esperar para chegar sua vez. Eu sempre acreditei que minha hora iria chegar”.
Para fechar a classe de 2021, Bill Nunn era considerado um dos maiores jornalistas esportivos antes de trabalhar para os Steelers. Nunn teve grande parcela de contribuição ao recrutar novos talentos e ajudar a construir a história vencedora da organização na NFL. Entre os atletas que Nunn descobriu, estão John Stallworth, Mel Blount e Donnie Shell, todos eles introduzidos ao Hall da Fama do esporte.
(Foto: Reprodução Twitter / NFL)
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Fonte: The Playoffs
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