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Como se não bastasse a aula dada na Turquia sobre como entender os pneus e esperar o melhor momento, Lewis Hamilton repetiu a dose, neste sábado (28), no Bahrein. Ainda que todas as conquistas importantes do ano já estejam garantidas, o inglês quis mais. Metódico, o heptacampeão da Fórmula 1 veio gradativamente compreendendo o comportamento da borracha em Sakhir ao longo do fim de semana, para na classificação bater o recorde da pista duas vezes e com pneus diferentes. Além disso, a pole de número 98 também foi resultado da escolha do piloto em mudar a configuração da asa traseira na última hora. É sensibilidade que diz. Dessa forma, Hamilton reuniu todos os ingredientes para uma sessão perfeita, em que dominou todas as fases e jamais foi realmente incomodado. Por isso, larga favorito, neste domingo (29), naquela que será a antepenúltima etapa da temporada 2020.
Apesar de dar a entender que o implacável comando deste sábado também vai acontecer na corrida desértica, alguns fatores podem tornar a vida do britânico um pouco menos previsível. E um deles diz respeito exatamente aos pneus. Como as simulações de corrida foram afetadas por uma bandeira vermelha e também devido ao trabalho que boa parte do grid dedicou aos compostos de 2021 na sexta-feira, há uma série de perguntas ainda sem respostas sobre a degradação da borracha e até mesmo sobre o desempenho em si dos pneus. O que se sabe é que a performance entre os macios (C4) e os médios (C3) são muito semelhantes, com a vantagem que os amarelos devem sofrer menos com o desgaste – daí a razão pela qual todo mundo escolheu os pneus médios para a largada. O problema é realmente o composto duro (C2), que foi pouquíssimo usado. Inclusive, pela Mercedes. E o superaquecimento segue sendo uma dor de cabeça, especialmente no caso dos macios traseiros.
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“Nossas simulações na sexta-feira foram nitidamente medianas, então fizemos algumas mudanças hoje e espero que possamos manter a temperatura dos pneus sob controle durante a corrida”, afirmou Andrew Shovlin, engenheiro de pista da Mercedes. “É também uma pista onde você pode ultrapassar, em que a degradação desempenha um grande papel na estratégia também, o que deve tornar a corrida emocionante”, completou.

Dito isso, é possível manter certa expectativa para o efeito do desgaste e das táticas. De acordo com a Pirelli, o GP do Bahrein deve assistir a duas paradas nos boxes: “A superfície áspera do circuito do Bahrein tira muito dos compostos, o que significa que é mais provável que haja dois pit-stops, mas os pilotos ainda terão de controlar seus pneus com cuidado: principalmente os macios traseiros”.
O grupo intermediário do grid também deve protagonizar uma corrida das mais interessantes. Alex Albon, ainda que tenha nas mãos o mesmo carro de Verstappen, parece mais propenso a liderar o pelotão, que tem um Sergio Pérez veloz e uma Renault muito bem acertada logo atrás. Pierre Gasly aparece forte por ali e deve entrar na disputa direta. O GP barenita também vai começar a definir os favoritos ao posto de melhor do resto.
O ponto mais negativo do dia fica com a Ferrari. Depois de dominar a classificação no ano passado, a equipe de Maranello sequer conseguiu colocar seus carros no Q3 – pela segunda vez consecutiva. A SF1000 não tem rendimento em Sakhir, seja pela falta de potência do motor, seja aerodinâmico. Sebastian Vettel falou em ser astuto, enquanto Charles Leclerc praticamente jogou a toalha. Só uma corrida maluca pode salvar os italianos neste momento.
O GP do Bahrein tem largada marcada para 11h10 (horário de Brasília). Antes, às 10h, o GRANDE PRÊMIO traz AO VIVO o BRIEFING pré-corrida com toda a análise da classificação e as últimas informações direto de Sakhir. Tudo na GPTV, o canal do GRANDE PRÊMIO no YouTube.
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Fonte: Grande Prêmio
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