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O projeto de construção de autódromo às custas de uma floresta (Foto: Reprodução)
A reunião da Comissão Estadual de Controle Ambiental – CECA -, na tarde desta quinta-feira (19), manteve vivo o projeto de autódromo de Deodoro, planejado para ser construído às custas da destruição da Floresta do Camboatá, única reserva de Mata Atlântica restante na cidade do Rio de Janeiro. O Conselho do CECA votou a favor de dar a oportunidade do consórcio realizar complementos em seus estudos de impacto ambiental. Decisão foi tomada ainda que o parecer técnico do Instituto Estadual do Meio Ambiente – INEA – tenha sido altamente desfavorável.
O Conselho do CECA, dotado de 13 membros, votou por dez a três para que o Rio Motorpark siga tentando comprovar que há bases ambientais para avançar com o processo. Os outros três votos foram a favor do indeferimento total do projeto, o que cerraria de vez as portas para todo o processo.
Apesar disso, o consórcio Rio Motorpark não conseguiu a licença prévia que buscava – o que confirmaria a Floresta do Camboatá como praça do empreendimento. Entretanto, apesar de um parecer completamente oposto a tudo que apresentou como projeto e possibilidades, o consórcio ganhou mais tempo para se viabilizar.

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Com a decisão e o novo estudo que será encomendado pelo Rio Motorpark, é provável que haja uma nova Audiência Pública, como aquela que varou a noite e durou por volta de dez horas realizada em agosto passado e que acabou com a justiça travando o projeto.
De qualquer maneira, a Floresta do Camboatá segue intocada por alguns meses. Segue ameaçada, porém, por um projeto que deve outras explicações que não apenas ambientais: de onde virá o dinheiro para todas as obras, por exemplo.
VOTARAM CONTRA O INDEFERIMENTO DO PROJETO
Antônio Florêncio de Queiroz Neto – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (SEAPPA)
Miguel Sartori Panaro – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Relações Internacionais (SEDEERI)
Jorge Vicente Peron Mendes – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN)
Marco Antonio Cruz – Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ)
William Fonseca Pamplona de Figueiredo – Secretaria de Estado de Fazenda e Planejamento (SEFAZ)
Eduardo Schlaepfer Ribeiro Dantas – Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE)
João Eustáquio Nacif Xavier – Instituto Estadual do Ambiente (INEA-presidência)
Oyama Bastos – Instituto Estadual do Ambiente (INEA-DILAM)
Fábio Campos Costa – Instituto Estadual do Ambiente (INEA-DIPOS)
Airton Melgaço Lima – Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA)
VOTARAM PELO INDEFERIMENTO
Leonardo David Quintanilha de Oliveira – Procuradoria do Patrimônio e do Meio Ambiente da Procuradoria Geral do Estado (PGE)
Luiz Carneiro de Oliveira – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA)
Helena de Godoy Bergallo – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
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Fonte: Grande Prêmio
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